Uma das coisas mais fáceis de fazer hoje em dia é comprar drogas. Sem muita dificuldade, quem a procura, a encontra, muitas vezes próximo de casa, ao lado da escola, dentro de casas de espetáculos, em bares e restaurantes. A droga está presente em todos os lugares. Não é apenas considerada problema apenas dos pobres e “favelados”, mas sim um problema gigantesco social e que cada vez mais migram para a classe média e alta.
Visto dessa forma o problema parece simples. Não é. A questão é muito complexa e, ao falarmos de drogas, não devemos nos esquecer que ao lado daquelas que são ditas ilegais temos as legais, também responsáveis por problemas e que precisam, tal com as primeiras, de controle. As ilegais geram bastante dinheiro, o que causa todo um mercado ilícito que têm como meta atender a demanda e estimular o consumo, ampliando ainda mais o mercado. O tráfico baseia-se em um característico comportamento capitalista: se alguém quer comprar, há sempre alguém disposto a vender. No final, os riscos compensam.
Hoje em dia tenta-se combater este problema de várias formas, e estas formas geralmente utiliza-se de rios de dinheiro e muita inteligência. Resultados aparecem como dizimação de plantações de drogas, apreensão, guerra contra o tráfico. Porém o consumo, não. Isso torna o tráfico e a venda de drogas ainda mais lucrativa. Lei da oferta e procura.
Um dia, há uns 4 anos atrás, minha mãe me obrigou a ir em uma palestra sobre drogas. Lá fiquei sabendo de muitas coisas sobre este assunto. Aí veio a questão das drogas ilícitas, quando perguntei: “Por que o governo não proíbe as drogas ilícitas?” O palestrante olhou para mim e disse: “Óbvio, o governo é a parte que mais lucra com a venda de drogas ilícitas”. O Estado lucra com os impostos gerados pelos cigarros e bebidas alcoólicas. Fumar vem se tornando politicamente incorreto, porém a bebida caminha pela contramão, sendo vendida todos os dias pela tv dando status, belas mulheres, trazendo bem star.
Há também as drogas farmacêuticas. Sendo produzidas as dezenas de milhões por anos são impossível de se combater. Sendo produzidos para tratar de problemas e acabam gerando outros, mais fortes, mais perigosos, mais letais. No final, fazem mais mal do que bem.
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